O QUE SOMOS?

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Rio Grande do Norte
.“O chamado staff científico é composto por estudiosos de várias áreas, especialmente teóricos do teatro e antropólogos, ligados a universidade e centros de pesquisa. Podem participar das aulas práticas e atuam como dinamizadores nos chamados Gardens – grupos de trabalho em que se discutem temas ligados a antropologia teatral, os Gardens se destinavam instituir ao ar livre: A terceira parte da manhã destina-se ao trabalho com os grupos temáticos, designados Um Jardim de Luz e Sombras – a técnica das oposições, ou, mais simplesmente, Gardens (Jardins), como o chamávamos”... (MARIZ, 2008, p. 21. A ostra e a pérola)

sábado, 16 de novembro de 2013

A OKUPA era um lugar de produzir e construir pontes. O blog está aberto para a publicação de textos. Quem tem dança que dance, quem tem música que cante e toque, a OKUPA era um espaço de livre manifestação artística de todos. Mas nossa cultura tem a mania de separar e de segregar tudo. É difícil na prática unir, juntar e construir em comunhão, é sempre mais fácil julgar, impor, e tomar como verdade absoluta o que é mais aceito, o que ganha mais voto. Quando na verdade a discussão deveria ser exercida e deveria somar a todos os lados. O consenso deveria ser o foco, consenso sabe... Aquilo parecido com um acordo, um fim homogêneo de ambas as partes. É difícil... E Por isso acho importante ouvir, discutir, somar... Eram tantas ideias e ainda são tantas as ideias. Mas na prática temos de assumir que precisamos de ajuda. No decorrer dos dias muita gente que não entendia o objetivo da luta passou por ali, tentou nos entender, e só quem compartilhava do sentimento de ser podado conseguiu absorver e compreender. Eu tenho mágoa, sinto pena e fico até feliz de ver as pessoas também confusas, também sentindo mil coisas diferentes e lutando a sua maneira por elas... Gostaria de ver mais vísceras que barracos de "novela mexicana". Pintar ou não pintar; ser a favor ou ser contra; gostar ou não gostar; achar feio, achar bonito; achar legal; não achar nada; não me envolver, mas criticar; não ler, não refletir, não se importar; "Ai, me xingaram"... Diante de tantos posicionamentos, de tantos "achismos" e tão poucas convicções, não sei nem o que eu sinto... Mas é normal, acredito que ninguém esperava que tudo ocorresse de maneira linda e maravilhosa. E no momento não há ninguém se abstendo de responder por nada. Quero sim que nos abstenhamos de receber punições ao que nós não fizemos. Como eu já disse, vieram pessoas para destruir, falar mal, diminuir, acanalhar... E ninguém é coitado, revidar da forma mais ofensiva possível talvez não tenha sido a melhor forma. Mas vamos combinar que é difícil ter sangue de barata... Não é?! Quem dera se tivéssemos lá sufocando o departamento com tanta arte, não teria sobrado espaço para outras coisas. Mas infelizmente não é assim que funciona... Ô racinha nojenta é essa de artista, me perdoem, mas por pouco eu passo a concordar com a estratégia na época da ditadura de deixar isolado um departamento com gente dessa estirpe. Bem... Ainda estão por lá algumas pessoas discutindo e escrevendo uma carta-resposta (sim! Ainda precisa de outro documento!) para entregar ao professor Herculano. E venho convidar a todos. Quem puder ajudar será muito bem vindo. E quem já tiver textos próprios também, que quer participar da discussão e posta-los no blog, vamos nessa! Estamos todos cansados e queremos resolver isto logo. Tem gente em falta com o próprio lar, querendo ir embora, mas não se pode ir e abrir brechas para injustiças. Tivemos problemas, mas a maior doença do departamento ainda não foi curada, e esta é crônica... É um câncer chamado ignorância!

Um comentário:

  1. Um certo palhaço mesmo longe manda força aos tripulantes dessa espaçonave;sei q eles querem no deter ,mas temos algo q eles n tem:a solidariedade e a vontade de se autosuperar!a braços a todxs.saudades! E um grande AXE!

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